sábado, 2 de junho de 2012

Vasco Cinquini



Vasco Cinquini 




'VASCO CINQUINI FOI PIONEIRO DA AVIAÇÃO E JÁ FOI HOMENAGEADO COM NOME DE HANGAR NO AEROPORTO DE BIRIGUI;SUA FAMILIA VEIO PARA BIRIGUI E FORAM GRANDES ENTUSIASTAS DA NOSSA AVIAÇÃO E TAMBÉM MOTIVADORES DA INDUSTRIA BIRIGUIENSE : está registrado na História da aviação em Cuiabá quando Pousou o primeiro avião em 28 de março de 1929 os pilotos eram Pilotos Antônio Gonçalves e ''Vasco Cinquini'' - Cerca de dois mil cuiabanos se reuniram em um campo de pouso improvisado para assistir ao primeiro pouso de um avião em Cuiabá. Foi pontualmente às 17h30 do dia 28 de março de 1929 que o Avro Avian Cirrus III pousou e a população vibrou. Com isso, os pilotos Antônio Reynaldo Gonçalves e Vasco Cinquini entraram para a história da aviação em Mato Grosso. Passados 83 anos o fato ainda está na memória de muita gente principalmente para os moradores do antigo Bairro Pico do Amor. Foi em uma chácara localizada no bairro, nas proximidades da Avenida Fernando Corrêa da Costa, que o avião pousou. Os dois pilotos foram recebidos com festa pelo presidente Mário Corrêa, que deu o prêmio anunciado: 20 contos de réis. Vasco Cinquini teria doado parte do dinheiro à Santa Casa de Misericórdia. Reynaldo e Cinquini foram os primeiros a pousar em solo cuiabano, mas dois anos antes outro avião já riscara os céus mato-grossenses. O marquês italiano Francisco de Pinedo pilotou um hidroavião Savóia Marchetti S.55, chamado Santa Maria, e passou por Cáceres também em março, mas do ano 1927. Ele estava em viagem pela América do Sul e saíra de Assunção, no Paraguai. Fonte: G1MT





Quando Vasco Cinquini recebeu o seu brevê
Após as provas em Santos, mecânico do Jahú se tornou aviador 
Da esquerda para a direita: João Negrão, Cinquini, Ribeiro de Barros e Braga.


Em 1927, uma equipe de brasileiros teve a ousadia de sair da Itália e atravessar o Oceano Atlântico por via aérea, até chegar à capital paulista, com escala inclusive em Santos. A bordo do hidroavião Jahu, o jovem aviador paulista João Ribeiro de Barros, e o mecânico Vasco Cinquini, além do co-piloto Arthur Costa (substituído pelo tenente aviador João Negrão) e do navegador Newton Braga.
Cinquini queria mais, queria ser aviador, e por isso prestou exame para a obtenção de seu brevê, como registrou numa segunda-feira, 4 de março de 1929, o jornal santista A Tribuna, em sua página 3 (ortografia atualizada nesta transcrição):
Uma festa de aviação

Vasco Cinquini aviador

Segundo havíamos noticiado, realizaram-se ontem, às 10 horas, na praia do José Menino, as provas aviatórias a que o Aero Clube Brasileiro submeteu Vasco Cinquini, o heróico mecânico do Jahu, para a obtenção do brevê de aviador.
A mesa em que se procedeu à assinatura do brevê expedido ao aviador Vasco Cinquini, que foi um dos heróis do reide do Jahu. Acham-se em companhia do novo aviador os examinadores, srs. Jorge Corbisier e Fritz Roesler, acompanhados dos tenentes Rabello e Reynaldo Gonçalves, e do bravo aviador patrício João Ribeiro de Barros


Todas as provas foram executadas com magistral perícia, tendo Cinquini recebido, da mesa julgadora e pessoas presentes, calorosas felicitações.
 No Hotel Internacional foi servido, com esmero, às 12,30 horas, o almoço, oferecido pela Empresa de Aviação Brasileira, o qual decorreu na mais franca cordialidade.
Grupo feito logo depois da prova a que se submeteu Vasco Cinquini. Em companhia do novo aviador se encontram os examinadores


Ao champanha, foram trocados vários brindes, tendo usado da palavra o sr. tenente-aviador Rabello e Corbisier, que saudaram o novo aviador com entusiásticas palavras de incitamento e felicitações, sendo, ao terminar, muito aplaudidos.
Outro grupo feito no avião em que Cinquini executou, com brilhantismo, todas as provas exigidas. No alto, vê-se o aviador brasileiro João Ribeiro de Barros

Apenas dez meses depois destas cenas, novamente em Santos, Vasco Cinquini morreria num acidente com seu avião, que caiu no mar após pane estrutural, em 11 de janeiro de 1930.


 Chegada do Jahu
O Jahú pousando na represa de Guarapiranga - São Paulo

Atracando na represa

 Ancorado com os motores cobertos e a Força Pública de guarda

Tripulação do Jahú, seguindo para terra logo após o pouso na represa de Santo Amaro 

                                   O Jahú abandonado no Museu de Aeronáutica no Ibirapuera 



Chegada do Hidroavião Jahu ao Rio de Janeiro




Um comentário:

  1. eu só gostaria que o Hidro Avião Jahu estivesse em sua Cidade Natal que é Jaú Sp. o que é de direito e consideração pelo povo Jauense e a História.

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