Vasco Cinquini
Quando Vasco
Cinquini recebeu o seu brevê
Após as provas em Santos, mecânico do Jahú se tornou aviador
Da esquerda para a direita: João Negrão, Cinquini, Ribeiro de Barros e Braga.
Em 1927, uma equipe de brasileiros
teve a ousadia de sair da Itália e atravessar o Oceano Atlântico por via aérea,
até chegar à capital paulista, com escala inclusive em Santos. A bordo do
hidroavião Jahu, o jovem
aviador paulista João Ribeiro de Barros, e o mecânico Vasco Cinquini, além do
co-piloto Arthur Costa (substituído pelo tenente aviador João Negrão) e do
navegador Newton Braga.
Cinquini queria mais, queria ser aviador, e por isso
prestou exame para a obtenção de seu brevê, como registrou numa segunda-feira, 4 de março de
1929, o jornal santista A
Tribuna, em sua página 3 (ortografia atualizada nesta transcrição):
Uma festa de aviação
Vasco Cinquini aviador
Segundo havíamos noticiado, realizaram-se ontem, às
10 horas, na praia do José Menino,
as provas aviatórias a que o Aero Clube Brasileiro submeteu Vasco Cinquini, o
heróico mecânico do Jahu, para
a obtenção do brevê de aviador.
A mesa em que se procedeu à assinatura do brevê expedido ao aviador Vasco Cinquini, que foi um dos heróis do reide do Jahu. Acham-se em companhia do novo aviador os examinadores, srs. Jorge Corbisier e Fritz Roesler, acompanhados dos tenentes Rabello e Reynaldo Gonçalves, e do bravo aviador patrício João Ribeiro de Barros
Todas as provas foram executadas
com magistral perícia, tendo Cinquini recebido, da mesa julgadora e pessoas
presentes, calorosas felicitações.
No Hotel
Internacional foi
servido, com esmero, às 12,30 horas, o almoço, oferecido pela Empresa de
Aviação Brasileira, o qual decorreu na mais franca cordialidade.
Grupo feito logo depois da prova a que se submeteu Vasco Cinquini. Em companhia do novo aviador se encontram os examinadores
Ao
champanha, foram trocados vários brindes, tendo usado da palavra o sr.
tenente-aviador Rabello e Corbisier, que saudaram o novo aviador com
entusiásticas palavras de incitamento e felicitações, sendo,
ao terminar, muito aplaudidos.
Outro grupo feito no avião em que Cinquini executou, com brilhantismo, todas as provas exigidas. No alto, vê-se o aviador brasileiro João Ribeiro de Barros
Apenas dez meses depois destas
cenas, novamente em Santos, Vasco Cinquini morreria num acidente com seu avião,
que caiu no mar após pane estrutural, em 11
de janeiro de 1930.
Chegada do Jahu
O Jahú pousando na represa de Guarapiranga - São Paulo
Atracando na represa
Ancorado com os motores cobertos e a Força Pública de guarda
Tripulação do Jahú, seguindo para terra logo após o pouso na represa de Santo Amaro
O Jahú abandonado no Museu de Aeronáutica no Ibirapuera |
Chegada do Hidroavião Jahu ao Rio de Janeiro
eu só gostaria que o Hidro Avião Jahu estivesse em sua Cidade Natal que é Jaú Sp. o que é de direito e consideração pelo povo Jauense e a História.
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